sábado, 9 de maio de 2009

O Pequeno Príncipe, uma lição de vida...



“As estrelas são todas iluminadas. Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua?”


Quando foi publicado nos Estados Unidos, em 1943, Antoine de Saint-Exupéry era refugiado da 2ª Guerra Mundial. Uma narrativa envolvente que relata a aventura de um principezinho que visita o planeta Terra. Durante a caminhada conhece vários personagens: o rei, o bêbado, o empresário, o geógrafo, o acendedor de lampiões, a serpente, a raposa, o aviador... Ensina lições e aprende com eles...
O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, é desses livros que a gente acaba de ler, fecha e nunca mais esquece a história. E numa conversa habitual do dia-a-dia a gente se pega repetindo algum trecho do livro... E nunca é simplesmente uma frase feita. Por exemplo: “O essencial é invisível aos olhos”. Ainda que sejamos profundos conhecedores de pessoas, jamais conseguiremos decifrar o enigmático ser humano. Sabendo disso o Pequeno Príncipe alerta: “É preciso buscar com o coração!” “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Em meio à pressa e a impaciência dos tempos modernos, quem tem tempo de cativar?
Para vencer a frieza e a intolerância do cotidiano, a receita é tremendamente eficaz: O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. E não há contra indicação, vale para qualquer idade. Na minha casa, desde sempre é leitura obrigatória.
O livro fascina e encanta da primeira à última página, talvez porque nos aproxima de nós mesmos, fazendo-nos ver o mundo com olhos de ternura e deslumbramento. Lendo, você jamais esquecerá. Mais: sentirá necessidade de retornar ao livro para encontrar-se consigo mesmo...
Assim como o Pequeno Príncipe aparece e desaparece da terra devagarzinho, o autor do livro desapareceu misteriosamente no deserto. Vítima de um acidente aéreo em 1944, o corpo de Saint-Exupéry nunca foi encontrado, talvez tenha acontecido a ele o mesmo que aconteceu ao Pequeno Príncipe: “... Parecerei morto, mas não é verdade...” A última lição do principezinho resume a saga do homem na terra, e, porque sabemos tão somente o começo da história, aprendamos a lição do Pequeno Príncipe: “Eu, se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando passo a passo, mãos no bolso, na direção de uma fonte...”

4 comentários:

  1. Ótima escolha de livro para postar aqui, Diane!
    E muito bom o seu texto!

    Lindo o livro... As frases são muito marcantes mesmo. Outra citação que eu gosto é: "Se tu vens às quatro da tarde, desde as três começo a ser feliz"... me lembra alguém...

    Hehehe

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  2. O livro é maravilhoso...Faz lembrar nossa infância...E o que você escreveu, retrata fielmente o que "ele" significa.Parabéns!!!!!

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  3. Sem dúvidas, O Pequeno Príncipe é uma livro para ser lido relido em cada faze da vida. Pode funcionar até melhor que algumas consultas ao psicólogo. É um livro mágico ele parece ouvir o nosso coração e tem sempre uma coisa a nos dizer que nos faz pensar em algo maravilhoso sobre o ser humano e a vida.
    Exuperry conseguiu ser extremamente generoso ao apresentar junto com a história, suas aquarelas ilustrativas, isso faz com que o leitor remeta sua imaginação aquele universo de uma visão infantil, quando as associações são ricas em cores e magias.
    Jamais me esquecerei do Pequeno Príncipe. Até imagino que tenho muito dele em mim.
    Em profundidade penso que a história toda é um diálogo do autor com ele mesmo, como se ele fosse cada um dos personagens, conversando com seus vários “eus” internos, reencontrando-se com sigo mesmo.
    Parabéns pelo blog e por relembrar essa maravilhosa obra.

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  4. Um livro muito bom para se ler, porque mexe com o pensamento, e faz com que nos viajamos no mundo do faz de conta...
    Esse livro é sem duvida alguma um dos mais belos apelos aos sentimentos,as reflexoes,(hoje sempre tao esquecidas)aos valores e finalmente a amizade!

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